Para os amantes do surf: Conheça a sua verdadeira origem como desporto!
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Quando o homem descobriu que conseguia ficar em pé sobre a água apoiando-se em algum tipo de prancha, começou a “cavalgar as ondas”.
Algo muito curioso é que o surf não começou como uma atividade recreativa e/ou esportiva. Existem alguns depoimentos sobre indígenas do Peru que pescavam em um barco chamado "caballito de totora" que lhes permitia ficar em pé durante a pesca, depois encontramos referências no Havaí onde os habitantes aperfeiçoaram uma espécie de prancha e aguardavam ansiosamente as ondas. deslize sobre eles.
A história, origem e evolução das origens do surf possuem características muito interessantes que vão despertar o seu interesse por este esporte, por isso nós Motivamos a descrevê-los abaixo.
SURF É UM ESPORTE MUITO ANTIGO…
Há evidências da presença do surf há mais de 500 anos nas ilhas da Polinésia. O explorador inglês James Cook chegou às ilhas havaianas em 1778. Com o contato dos colonizadores europeus, as culturas indígenas foram reprimidas e o surf começou a perder popularidade. James Cook foi posteriormente morto pelos nativos. No século XX, o surf se recuperou e, com o interesse dos turistas e militares norte-americanos pelo Havaí, e a fama do olímpico havaiano Duke Kahanamoku, o surf começou a se popularizar nas costas da Califórnia e da Austrália, espalhando-se posteriormente para outros países.
Isso aconteceu nas décadas de 50 e 60. Naquela época as pranchas eram grandes objetos feitos de madeira maciça e o surf era uma prática simples. Mais tarde tornou-se mais complexo graças à audácia de pioneiros como Óscar Rodríguez, patriarca do surf moderno em ondas grandes. Houve também uma evolução nas acrobacias e nos movimentos, a tal ponto que a investigação de novos designs e materiais de prancha permitiu outras expressões.
Em muitos países de diferentes continentes o surf já era conhecido na década de 60. O surf é agora praticado em quase todo o mundo, embora as indústrias de pranchas e acessórios mais dinâmicas estejam baseadas na Austrália, no sul da Europa e nos Estados Unidos. O surf também é um esporte próspero na América Latina, algumas áreas do Chile como Pichilemu (Punta de Lobos) e Iquique, assim como no Peru, são ideais para este esporte.
TIPOS E ESTILOS DE TABELAS
Existem inúmeras variedades de pranchas dependendo do estilo de surf e surf e da constituição do atleta.
Originalmente as tábuas eram de madeira maciça e tinham entre 1,20 e 4 metros de comprimento, dependendo das ilhas. Atualmente as pranchas confeccionadas com materiais industriais são de fibra de vidro e espuma de poliuretano, mais leves e com desenhos mais hidrodinâmicos, baseadas nas experiências de um ex-funcionário da NASA, engenheiro aeronáutico surfista.
Elas são feitas em vários tamanhos, desde estilos tradicionais até pranchas de 1,5 metro de comprimento.
As pranchas atuais respondem sobretudo à evolução do estilo australiano de surf, com movimentos rápidos e poderosos. O projeto mais utilizado é o “propulsor de 3 quilhas”. Modelo estrela base de surf de competição idealizado por Simon Anderson, que normalmente é fabricado em medidas entre 5 e 8 pés de comprimento, de acordo com a tez e altura do surfista ou o tamanho e comportamento das ondas que são indo surfar.
As pranchas são maioritariamente feitas à mão, pois é um trabalho de sabedoria de movimento que pode ser personalizado para cada surfista. Porém, nos últimos anos, começaram a aparecer mesas feitas em série, feitas de materiais epóxi mais duráveis que a fibra de vidro usada anos atrás.
As pranchas de surf podem ser agrupadas da seguinte forma:
- Shortboards: Geralmente entre 5-7 pés.
- Longboards (Malibu): Prancha de 8 e até 12 pés.
- Funboard – Híbrido: Prancha de 7 a 9 pés.
VARIANTES E TÉCNICAS DE SURF COM PRANCHA
Dentro do surf de "prancha", ou do próprio surf, existem duas categorias básicas dependendo do tamanho e tipo de prancha:
- Shortboard, ou prancha curta de surf (entre 1,50 e 2,10 metros)
- Longboard, com pranchas iguais ou superiores a 2,75 m de comprimento. Este é o estilo clássico do surf (praticado nas décadas de 50 e 60, é o que deu origem aos atuais Longboards).
Também são definidas categorias quanto ao tipo de ondas:
- Surf refere-se genericamente à mais ampla gama de estilos e competições.
- Surf em ondas grandes quando o surfista pratica especialmente e/ou repetidamente em ondas com mais de 2 metros de altura.(a onda é medida pelo tamanho do tubo, não pelo que mede a parede da onda).
CONHEÇA OS MOVIMENTOS BÁSICOS DO SURF
Existe uma série de movimentos básicos no surf, que são os seguintes:
- Take Off:É a primeira manobra que os surfistas fazem. O momento em que você para de remar deitado na prancha e fica na posição vertical, pronto para pegar a onda. Ele decola na onda, mais pela força do que pelo vento.
- Bottom Turn: Como o próprio nome indica (em inglês, 'bottom' = down, 'turn' = turn). Esta manobra consiste na primeira curva após a “decolagem”. Uma vez que ganhamos impulso na descida da onda, é necessário virar para escapar da parte da onda que está quebrando. No fundo da onda, a sua força deixa de nos impulsionar e é necessário manobrar com a inércia da descida para poder voltar a subir. Caso contrário, iremos direto para a costa, não conseguiríamos surfar na parede da onda e a espuma da onda quebrada nos alcançaria rapidamente. É o oposto do Cut Back.
- Cut Back: Depois de deslizarmos pela parede da onda que escapa da rebentação, fazemos uma volta de quase 180º para nos aproximarmos dela novamente.
- Reentrada: Consiste em subir até a crista da onda e fazer uma curva acentuada de 180 graus, descendo novamente.
- Floater: Consiste em navegar na espuma das ondas.
- Tubo: Consiste em deslizar dentro do tubo que cria a onda ao quebrar. Esta é considerada a manobra rainha do surf pela sua dificuldade e espetacularidade. É a onda perfeita e sonhada por todo surfista.
- Aéreo (ou Ar): É o nome dado a qualquer manobra que envolva decolagem da água e, portanto, seja feita no ar. Existem diferentes aéreos que se distinguem pelos “grabs” (formas de segurar a prancha com as mãos no ar – à frente, atrás, com as duas mãos ao mesmo tempo) ou pelo movimento que o surfista faz no ar (um Um dos mais espetaculares é o “Air-360” em que o surfista gira 360 graus no ar.
- “360”: Inicia como uma reentrada, mas continua girando na mesma direção por 360 graus.
- “Snap”: É uma espécie de Cut-back realizado de forma mais abrupta e com raio menor na curva.
VAMOS FALAR SOBRE AS ONDAS
A dificuldade deste esporte está tanto na velocidade quanto no tamanho e formato das ondas. As ondas adequadas para serem navegadas no estilo surf são aquelas que evoluem e quebram, desenvolvendo a parede e a espuma progressivamente para a direita ou para a esquerda.
Para identificar as condições adequadas para o surf, utiliza-se a descrição de vários elementos ou partes da onda:
- Parede:É a parte da onda que, ao subir, carrega uma superfície de água na linha horizontal em vários ângulos ou mesmo verticalmente. É a parte da onda em que o surfista surfa.
- Lábio: É a parte da parede e da espuma que cai imediatamente no trecho inicial da parede e no trecho onde ela termina.
- Braço: (em inglês ombro): É o volume de água que possui parede, ou seja, o comprimento da parte surfável da onda.
- Oco: Partes da parede e do braço que adquirem presença côncava, em que grande velocidade pode ser projetada no corpo do surfista ao passar a prancha sobre eles.
- Tubo: Espaço do buraco que está envolvido sob a queda de um lábio em movimento encaracolado como consequência do avanço e quebra da onda.
- Crista: Topo da onda.
Vários tipos de ondas recebem nomes de acordo com seu formato:
- Costa: Quebra muito perto da costa e é perigoso devido a colisões com o fundo.
- Oco:É o adjetivo dado às ondas cuja forma sobe criando uma seção cilíndrica, onde a configuração dos vetores de força permite uma navegação mais enérgica na prancha.
- Tubera: Onda oca que se quebra enrolando-se sobre si mesma de tal forma que define um espaço cilíndrico completo, dentro do qual é possível continuar controlando a navegação na prancha sob a borda da água que cai do topo parte da parede da onda
- Fofa: Na Espanha, este é o nome dado às ondas que não quebram ocas, ou aquelas que são quase todas de espuma.
- Barra:Onda que quebra deixando cair longas porções da borda ao mesmo tempo, fechando a parede abruptamente, tornando-as ondas inadequadas para o surf.
Eles são classificados de acordo com seu tamanho (no surf mainstream):
- Menores de 1,50m/2m de altura de parede são consideradas ondas pequenas, “confortáveis”, ou seja, de altura comum.
- Até 2 metros são consideradas ondas médias ou “normais”.
- Mais de 2 metros da parede é considerado surf de ondas grandes. Assim, os adjetivos de proporção definem uma escala diferente, cujos níveis mais elevados foram ultrapassados em várias dezenas de pés. Há alguns anos se fala em surf de ondas gigantes (veja The Billabong XXL).
O tamanho das ondas no surf é medido dependendo da cultura onde nos encontramos:
- Por trás, no clássico estilo havaiano como é feito nas Ilhas Canárias.
- De frente: desde o nível do mar até ao ponto mais alto da cordilheira, como normalmente se faz no resto de Espanha.
- Comparando com as partes do corpo humano (onda do ombro, onda da cintura, homem e meia onda). Na costa norte da Península Ibérica, a palavra “metro” costuma ser utilizada para uma medida semelhante à de um homem ereto e curvado, ou seja, a altura média de um surfista em ação na onda.
O comportamento das ondas varia muito dependendo do fundo em que elas quebram:
- Na areia: São normalmente ondas menos violentas, já que os formatos dos bancos de areia ou taros costumam ser pouco pronunciados, constantemente moldados pela ação das marés, correntes e ondas; Consequentemente, oferecem menos resistência aos choques e ondas do mar. Os bancos de areia não são completamente estáveis e as ondas de areia em alguns locais não são as mesmas todos os anos.
- Recifes rochosos (ondas rochosas): São os mais estáveis, quando as condições do mar trazem boas ondas, junto com os recifes de coral.
- Arrecifes de coral: Tienen fama de ser las mejores olas, ya que la acción constante de los duros animales espongiarios y los corales que viven bajo estas rompientes moldea un obstáculo que se adecúa de una forma casi mágica al movimiento de a onda. Geralmente são ocos e fortes, muito apreciados para o surf.
A adequação de um ou outro fundo depende de cada local:
- Devido ao tipo de marés, correntes e choques marítimos que recebe.
- Devido à profundidade: Os recifes de corais e rochosos são os mais perigosos.
- Nos bancos de areia, devido ao tipo de orografia costeira, à proximidade de rochas que favorecem ou não a formação de bancos, à presença na baía, às correntes, etc.
- Devido à proximidade do recife com a costa ou com as falésias da costa.
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