Tal pai, tal filho: o pai de Kolohe Andino é o próprio Dino Andino, surfista do ASP WCT. Com esta origem e tendo em conta o local onde cresceu, San Clemente, pedreira de inúmeros surfistas dos mais promissores (além de ser um dos grandes centros nevrálgicos do surf mundial), não é de estranhar que este talentoso surfista, proclamado campeão em nove vezes participante da NSSA e do WCT para ser um dos surfistas mais fotografados e seguidos do mundo.
É difícil acreditar que o bicampeão nacional dos Estados Unidos, e a pessoa mais jovem a ganhar um título aberto masculino em um evento regional da NSSA, tivesse feito isso tão cedo... especialmente se começássemos a somar todos os troféus que acumulou em sua carreira. Em 2011 venceu o Quiksilver Brasil Open de Surf (seis estrelas) e, como parecia suficiente, também venceu o Vans Pier Classic. Kolohe ficou em terceiro lugar no ASP Quiksilver Saquarema Prime em 2012 e fez parte da campanha do ASP World Championship Tour de 2013. As suas habilidades e técnica na água fizeram com que se destacasse dos demais e os especialistas o notaram, confirmando de antemão que é capaz de domar e surfar as ondas mais difíceis e complicadas, algo básico e essencial para os aspirantes ao campeonato mundial.
Mas Kolohe sempre minimiza competições, revistas e sucessos esportivos. Ele sempre declara que “surfo porque adoro”, explica o americano. “E adoro a sensação que tenho depois.”
